Bem vindos ao mundo existencialista

Espero compartilhar com vocês a riqueza do mundo existencialista!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Filme: Na Natureza Selvagem: Uma reflexão existencial

         
 Podemos viver uma vida sem as amarras das contradições e ambivalências do cotidiano pós-moderno? É com essa questão que escolho o filme Into the Wild (Na Natureza Selvagem, EUA, 2007) como pano de fundo para essa reflexão. Essa obra cinematográfica retrata a história verídica de Christopher McCandless, 22 anos, recém-formado que ao terminar a faculdade, doa todo o seu dinheiro a uma instituição de caridade, muda de identidade e parte em busca de uma experiência genuína que transcendesse o materialismo do quotidiano. Abandona, assim, a próspera casa paterna sem que ninguém saiba e se lança à estrada. Perambula por uma boa parte da América (chegando mesmo ao México) à boleia, a pé, ou até de canoa, arranjando empregos temporários sempre que o dinheiro faltasse pois, Chris em determinado momento acaba por abandonar o seu carro e queimar todo o dinheiro que levava consigo para se sentir mais livre, mas nunca se fixando muito tempo no mesmo local. Desconfiado das relações humanas e influenciado pelas suas leituras, que incluíam Tolstoi e Thoreau, ansiava por chegar ao Alasca, onde poderia estar longe do homem e em comunhão com a natureza selvagem e pura. Chris nos fala do homem inserido no mundo, mas não se aproxima do homem comum que vive por viver sem se questionar sobre o seu lugar, seus sentimentos e valores e tão pouco aceita como verdade as estruturas de vida a que foi submetido até então. Seu olhar é crítico e triste quando voltado para as instâncias de sua vida, amigos, faculdade e, principalmente, família, mas se enche de esperança quando se abre a possibilidade de uma vida mais autêntica e ao projeto que dá ânimo ao seu existir. E assim Chris dá adeus a um ter que ser a que todos somos impostos de alguma maneira ao longo da vida dando amplitude a voz que ecoa dentro de seu ser. No reconhecimento de um sentimento de não pertencimento se lança em sua jornada. Sem planos e estratégias sai em busca do conhecimento do mundo e das facticidades que lhes são pertinentes e irrecorríveis. Ao longo do caminho descobre novas relações com pessoas talvez nunca dante imaginadas, suscitando sentimentos ímpares e profundos, mas tão efêmeros quanto às lembranças de sua vida pregressa. Embora tenha demonstrado certo receio aos contatos sociais cada um de seus encontros se mostraram momentos extraordinários de como a existência não existe somente em si, mas com o outro que nos ajuda a dar sentido às escolhas que fazemos, refutando o significado aos sentimentos anteriormente atribuídos em relações medíocres e/ou reforçando a crença de contextos em que crescemos e nos desenvolvemos. Mas após cada contato, cada emoção o ermitão a caverna volta para alimentar o dragão personificado em sua voz interior, seu projeto tomado de sentido, seus sonhos mais verdadeiros. Ao longo de seu trajeto se ocupa das coisas, objetos da esfera mundana, mas apropriado, dotado do significado e importância daquilo para seu projeto. Seu desejo. Isso se mostra quando precisa arrumar alguns empregos como meio de subsistência, mas principalmente com o intuito de se preparar para chegar ao seu destino final. Sua obra. À sua medida. Sua trajetória remete a vida tal como ela é, com todas as nuances de crescimento e desenvolvimento pelo qual o protagonista passou, mas sobretudo reflete a maturidade com que encarou sua vida e suas escolhas, principalmente a coragem de assumir a sua verdade e a renúncia a segurança da impropriedade do mundo. Seu comprometimento é a certeza da coragem, visto que pouquíssimas certezas tinha pela frente, mas precisava fazê-las, concretizá-las e só então saber o peso do que assumiu. E com esse sentimento, frente as adversidades que encontrou, se deparou com o imprevisível, com a facticidade de que nossas escolhas não garantem certezas. No íntimo do estado pleno que almejou se viu diante da morte, do fim e certa nostalgia se mostrou em seus instantes finais, diante das lembranças de uma família idealizada, mas já era tarde suas escolhas o levaram a um estado e condição do qual não poderia mais voltar. Fez-se a morte do corpo, aquela prometida e fatídica, mas tão verdadeira, a morte que vale a pena, não apenas a morte que o tempo todo sempre se mostrou a partir do momento em que veio ao mundo, mas uma morte cuidada através da existência vivenciada pelo viés da autenticidade e da responsabilidade com que foi acalentada. A história de Chris parece utópica, distante, recheada de clichês que o mundo dos rebanhos poderia adjetivar, mas sobretudo é uma história do existir, do estar com e do estar consigo, muitos são os temais existenciais que permeiam esse Dasein e nos leva o tempo todo a refletir sobre o sentido da vida. Sobre a questão inicial, sim é possível viver sem as amarras do mundo e suas intercorrelações, mas sem a pressão do laço vem a liberdade que cobra o preço do comprometimento com o cuidado da existência e a coragem de atravessar a fronteira onde poucos habitam.
Análise realizada pelo aluno Jefferson de Melo no "curso de feno". 

sexta-feira, 29 de junho de 2012


CURSO FENO ( turmas de agosto )
"A prática clínica sob o enfoque fenomenológico-existencial"

OBJETIVO DO CURSO:
Oferecer subsídios teóricos e filosóficos a partir dos pressupostos daseinsanalíticos para a compreensão dos temas existenciais na prática clínica.

OBJETIVO ESPECÍFICO:
Primeira parte da aula: explanação teórica sobre os temas existenciais e a compreensão da prática clínica.
Segunda parte da aula: reflexão, por parte dos alunos, a respeito dos temas existenciais abordados. Essa reflexão tem como objetivo propiciar um espaço para que o aluno compreenda de forma mais própria os temas existenciais vivenciados em suas vidas.

TEMÁTICAS:
- ser-no-mundo e ser-para-morte - angústia e cuidado
- autenticidade / inautenticidade - espacialidade e temporalidade
- compreensão e disposição - preocupação e decadência
- linguagem e discurso - cotidianidade e liberdade


PÚBLICO-ALVO:
Graduandos, graduados em psicologia e estudantes/profissionais de áreas afins.

CERTIFICADOS:
Os certificados de conclusão serão entregues aos alunos que freqüentarem, no mínimo,
75% das aulas dadas.

DATA e HORÁRIO: 
1º opção: segunda-feira das 19h30 às 21h30 (a cada quinze dias)
Início em agosto e término em dezembro de 2014
2º opção: sábado das 10h00 às 12h00
Início em agosto e término em dezembro de 2014 (a cada quinze dias)       

INVESTIMENTO:
6 parcelas de R$ 190,00 ( 6 cheques pré-datados)

LOCAL:
Rua Comendador Paulo Brancato, 141 - Vila Mariana (Próximo ao metrô Vila Mariana)
INFORMAÇÕES:
(011) 32073694 ou pelo e-mail: vanessamaichin@gmail.com

terça-feira, 10 de abril de 2012

Grupo Terapêutico: "Seja autor de sua própria vida"



Fico impressionada com o número de pessoas que dizem: “Ah, se eu pudesse fazer isso....”. “Se eu pudesse escolher eu faria tal coisa...”. “Ah, se eu pudesse... ah, se eu pudesse...”.

Quantas pessoas passam por essa existência sem perceberem que são autoras de suas próprias vidas. E, por não perceberem isso vivem uma vida sem sentido, fazendo apenas aquilo que os outros querem que elas façam. Ou ainda, sendo de um jeito que os outros querem que elas sejam.
Será que isso é viver de verdade?

Viver de verdade é viver autenticamente. É sentir que vale a pena trilhar essa existência. É acreditar em seus mais íntimos sonhos e se engajar com vontade para realizá-los.

O grupo terapêutico “seja autor de sua própria vida” tem o objetivo de ampliar a reflexão de como você está vivendo sua própria vida. Você é autor de sua vida, mas para que isso aconteça de forma autêntica é necessário se conscientizar do rumo que anda dando para a mesma.

Com essas reflexões teremos mais condições de responder a grande questão: “Será que estou vivendo de verdade?”. E ainda, de ampliar as possibilidades para viver de forma libertadora, sem tantas amarras impostas ao longo de sua existência.

Psicoterapeuta responsável pelo grupo: Vanessa Maichin.
Quantidade de pessoas no grupo: de três a seis pessoas.
DATA A DEFINIR
Valor: 200,00 (mensal)
Maiores informações: vanessamaichin@gmail.com
Telefone: 011/995685158

quarta-feira, 21 de março de 2012

Filme: O Caminho de Santiago de Compostela



Sinopse: Tom é um médico americano que viaja para a França para recuperar o corpo de seu filho, Daniel, morto numa tempestade enquanto fazia o trajeto “El Camino de Santiago”, também conhecido como ” The Way of Saint James”, ou “O Caminho de Santiago”.Levado por sua profunda tristeza e pelo desejo de compreender melhor seu filho, Tom decide deixar sua vida californiana vazia para trás, e embarca em uma peregrinação histórica, numa combinação de luto e homenagem a Daniel, refazendo a trajetória de seu filho no “Caminho de Santiago”.Durante a peregrinação, Tom encontra pessoas ao redor do mundo (e três em particular), todas sofrendo e à procura de um significado maior em suas vidas.Durante “O Caminho”, Tom descobre o significado de uma das últimas coisas que seu filho lhe disse. Há diferença entre a vida que vivemos e a vida que escolhemos. 


Um olhar existencialista:
Quando assisti esse filme fiquei impressionada com tanto conteúdo existencialista que continha em cada cena. Primeiramente, Daniel sai em rumo a mais uma viagem de sua vida, mas não volta pra casa e nem chega a trilhar metade de seu projeto, uma tempestade interrompe a sua existência, confirmando o que Heidegger nos ensina: "somos um ser-para-morte". Desde que nascemos, somo finitos. E quanto a isso nada podemos fazer, a não ser "cuidar" da nossa vida e trilhar nosso próprio caminho. Era isso que Daniel fazia, trilhava seu próprio caminho. As poucas cenas desse rapaz no filme revelava um homem autêntico, que parecia caminhar em direção aos seus sonhos. Diferentemente de Tom, pai de Daniel, que levava uma vida vazia, preocupando-se apenas com seu próprio negócio. Antes de partir para sua viagem, Daniel propôs ao pai que fizessem esse caminho de Santiago juntos, porém Tom se recusou justificando que precisava cuidar da empresa. Heidegger, filósofo existencialista reflete em suas obras o quanto os homens são absorvidos por suas tarefas diárias, vivendo um cotidiano inautêntico e impróprio. Muitas vezes, o ser humano só começa a refletir sobre sua existência diante de um acontecimento muito drástico, como por exemplo a morte de um filho. Foi o que aconteceu com Tom, surpreendido com a morte de Daniel, ele resolve fazer o caminho de Santiago, só que sem a companhia do filho. E assim fez, seu objetivo era resgatar as cinzas do filho e, principalmente, resgatar e se apropriar de sua própria existência. Pena que isso só aconteceu diante de uma perda. Esse filme realmente mostra a grande diferença entre viver a vida que vivemos e viver a vida que escolhemos. (Vanessa Maichin - 2012)



terça-feira, 20 de março de 2012

Supervisão Clínica


Quando lhe peço que me ouça
E você sente que deve fazer alguma coisa
Para resolver os meus problemas
Você está falhando comigo.

Talvez seja por isso que a prece
Funciona para algumas pessoas.
Quando rezamos, não obtemos conselhos
Somos escutados.

Então, por favor, me ouça!
E se você quiser falar, espere alguns minutos até a sua vez
Que eu prometo escutá-lo.

Saber ouvir é um grande desafio. Maior ainda é conter a ansiedade quando queremos falar e não ouvir. Quantas vezes não esperamos nosso parceiro (a) terminar de falar e atropelamos, tentando colocar o nosso ponto de vista. Quantas vezes não cortamos a fala de um amigo querido, colocando um comentário a respeito de nós mesmos?

Saber ouvir é buscar compreender o que se passa com o outro, é muito mais do que escutar e darmos a nossa interpretação. Saber ouvir é cultivar a difícil arte da empatia, que é a habilidade de se colocar no lugar do outro e prestar muita atenção no significado de suas palavras, na maneira como ele transmite, em seu estado emocional, seus limites e conhecimentos; é olhar para os seus olhos, é perguntar se houve dúvida, é evitar interpretar, é buscar não atropelar.

Temos sido deficientes auditivos quando se trata em escutar verdadeiramente aquilo que precisamos ouvir. Trata-se de uma tarefa realmente difícil, pois envolve humildade em reconhecer nossas próprias falhas, em estar aberto para aprender quando no fundo queremos ensinar. Exercitando o ouvir e o falar aprendemos a compreender o outro e assim sermos mais bem compreendidos.
________________________________________________________________________
Este texto foi retirado do site www.noivasecia.com.br, escrito pela psicóloga Karen Camargo, citando um sábio poema de um autor desconhecido, que foi retirado do livro “Falo ou não falo – expressando sentimentos e comunicando idéia” (Conte, F. C. S e Brandão, M. Z. S. 2007. Falo ou não Falo? Expressando sentimentos e comunicando idéias. Londrina: Mecenas)

A tarefa do supervisor clínico é possibilitar ao supervisionando uma reflexão profunda a respeito de sua escuta clínica. Como diz o poeta “saber ouvir é um grande desafio”, sendo assim, a partir de uma visão ampliada, supervisor e supervisionando compreenderão juntos as dificuldades desta arte e os caminhos possíveis para uma boa escuta.

Ainda citando o poeta “saber ouvir é prestar atenção no significado das palavras”. Esses significados que recheiam uma sessão terapêutica serão compartilhados dentro da supervisão clínica com o propósito de ampliar a compreensão do supervisionando a respeito da história de vida de seu cliente, evitando interpretações deterministas.

Juntos, supervisor e supervisionando caminharão em direção ao fenômeno, tão importante em um atendimento de base fenomenológico-existencial.
Mergulhe neste encontro.

Supervisão individual
Supervisão em dupla

Maiores informações: vanessamaichin@gmail.com
Tel. 011/32073694  





sábado, 10 de março de 2012

Filme: Frida

Toda vez que me sinto sem energia, meio deprimida, chateada ou questionando o sentido da vida eu digo: “Está na hora de assistir Frida novamente....”.
Explico-me: Assistir esse filme é mergulhar na perspectiva de viver uma vida de verdade, de ir atrás de seu projeto mesmo diante de inúmeros obstáculos. Assistir Frida é compreender que a vida é engajamento, luta, esperança, alegria, prazer e muita arte.

Sinopse: O filme retrata a vida da artista mexicana Frida Kahlo (Salma Hayek) nascida em 1907 que lutou contra a dor como poucas e que, com uma natureza transgressora, se transformou em um mito da América Latina. A história também aborda os vários relacionamentos amorosos que teve durante sua vida - com seu marido, com o pintor Diego Rivera (Alfred Molina), 20 anos mais velho que ela e com quem se casou duas vezes, com Leon Trotsky e também com várias mulheres - traços da sua rápida ascensão no mundo da arte e sua trágica vida pessoal.

A paixão sem limites, as sobrancelhas grossas, o buço forte e as roupas mexicanas tradicionais fazem parte de sua imagem, marcada por uma poliomielite adquirida ainda criança e pelas conseqüências de um grave acidente de ônibus aos 20 anos que atingiu sua coluna vertebral. Obrigada a passar vários anos em uma cama, entre aparelhos ortopédicos, agulhas e bisturis, a Frida de Salma Hayek parece encantadora, elegante e original, descreveram críticos de agências internacionais.

Apesar de todas as tragédias, Frida era uma mulher com personalidade forte e uma pessoa à frente de seu tempo. No filme, são mostradas cenas em que fica claro que a artista era uma pessoa sem medo de expressar suas preferências, seja no âmbito político ou sexual.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Entrevista: "Seja autor de sua própria vida"

O programa de rádio chamado "projeto conviver", é um espaço conduzido pelo locutor Paulo Sérgio epaulo Jofre na rádio boa nova. Tratando de temas diversificados como família, animal, livre-arbítrio e também temas específicos da psicologia. No dia 03/03 dei uma entrevista neste programa falando sobre a importância de sermos autores de nossa própria vida, refletindo sobre nossa existência, nossas escolhas, nossas angústias existenciais e de que como nos tornarmos pessoas autênticas. Caso você tenha interesse em ouvir essa palestra entre no site:
http://www.radioboanova.com.br/novo/programacao.php?PROCODIGO=181
 (clicando na data: 03/03 /2012 A psicologia)


terça-feira, 6 de março de 2012

O Atendimento Infantil na Ótica Fenomenológico-Existencial



Este livro mostra a compreensão do atendimento infantil a partir do enfoque fenomenológico-existencial. É a primeira obra que reúne trabalhos envolvendo crianças dentro desse enfoque e, seguramente, abrirá caminhos para que novas publicações venham na sequência. O texto, dedicado exclusivamente ao universo infantil, atende a estudiosos e profissionais que há muito se identificam com essa abordagem fenomenológico-existencial. O objetivo do meu capítulo (7) intitulado "Os diversos caminhos em psicoterapia  infantil" é refletir sobre a psicoterapia infantil de base fenomenológico-existencial e os caminhos que cada atendimento pode nos possibilitar. Assim, abordo os possíveis caminhos no atendimentos aos pais; a importância das visitas escolar e domiciliar; os testes psicológicos e os possíveis caminhos no atendimento à criança.   Vanessa Maichin 

Psicoterapia Existencial


Você já parou para pensar quanto tempo você reserva para sua vida e sentir o que está sendo vivido?
Muitas pessoas passam pela vida sem compreender que são autores de seus próprio enredos, talvez por não permitir esse encontro consigo mesmo.
A Clínica Psicológica Existencial pode proporcionar esse espaço e o terapeuta existencial pode acompanhar você a mergulhar no sentido mais profundo de sua existência com todo o esplendor do auto crescimento resultante desse processo.

“Seja autor de sua própria vida” (Sartre)

Clínica Psicológica Existencial
Novo endereço:
Rua Teixeira da Silva, 329, cj 31
Paraíso
(próximo ao metrô Brigadeiro)
Tel. 995685158

Especialização "Psicologia Fenomenológico-Existencial"

Pessoal, sou professora deste curso de especialização em fenomenologia existencial na Universidade Paranaense (UNIPAR) e gostaria de apresentar para vocês a proposta deles:

OBJETIVO: Promover conhecimentos dos pensamentos filosóficos que fundamentam a fenomenologia e o existencialismo. · Promover conhecimento sobre o método fenomenológico que fundamenta a prática profissional do psicólogo apoiado na abordagem em questão. · Promover conhecimentos sobre a aplicação da abordagem nos diversos contextos de atuação da Psicologia. · Desenvolver habilidades nos alunos para a utilização da redução fenomenológica. · Desenvolver habilidades nos alunos para a atuação nos diversos contextos da Psicologia, apoiados na perspectiva fenomenológico-existencial.      

segunda-feira, 5 de março de 2012

CURSO FENO - MÓDULO II
"A prática clínica sob o enfoque fenomenológico-existencial"

OBJETIVO DO CURSO:
Oferecer subsídios teóricos e filosóficos a partir dos pressupostos daseinsanalíticos para a compreensão dos temas existenciais na prática clínica.

OBJETIVO ESPECÍFICO:
Primeira parte da aula: explanação teórica sobre os temas existenciais e a compreensão da prática clínica.
Segunda parte da aula: reflexão, por parte dos alunos, a respeito dos temas existenciais abordados. Essa reflexão tem como objetivo propiciar um espaço para que o aluno compreenda de forma mais própria os temas existenciais vivenciados em suas vidas.

TEMÁTICAS:
- ser-no-mundo e ser-para-morte - angústia e cuidado
- autenticidade / inautenticidade - espacialidade e temporalidade
- compreensão e disposição - preocupação e decadência
- linguagem e discurso - cotidianidade e liberdade


PÚBLICO-ALVO:
Graduandos, graduados em psicologia e estudantes/profissionais de áreas afins.

CERTIFICADOS:
Os certificados de conclusão serão entregues aos alunos que freqüentarem, no mínimo,
75% das aulas dadas.

DATA e HORÁRIO:
Sábados das 10h00 às 12h00
O curso terá duração de 5 meses, iniciando na segunda semana de fevereiro  e finalizando em junho.

INVESTIMENTO:
6 parcelas de R$ 200,00 ( 6 cheques pré-datados)
ou R$ 1.100,00 à vista

LOCAL:
Rua Teixeira da Silva, 329 - conjunto 31 - Paraíso (próximo ao metrô Brigadeiro)
INFORMAÇÕES:
(011) 995685158 ou pelo e-mail: vanessamaichin@gmail.com

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Indicação de livros

Para quem tem interesse em se aprofundar no existencialismo, na daseinsanalyse e na fenomenologia não pode perder essas interessantes leituras:

AUGRAS, M. O Ser da Compreensão: Fenomenologia da Situação de Psicodiagnóstico. 12ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2008.

CRITELLI, D. M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica. São Paulo: EDUC Brasiliense, 1996.

DUBOIS, C. Heidegger: Introdução a uma leitura.. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

SAPIENZA, B. T. Conversa sobre terapia. São Paulo: Educ/Paulus, 2004.

MOREIRA D. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Ed. Pioneira Thomson, 2001

BARBOSA, M. “A noção de ser-no-mundo em Heidegger e sua aplicação na psicopatologia.” Revista Psicologia: Ciência e Profissão, 18 (3), p. 2-13, 1998. [Scielo - http://pepsic.bvs-psi.org.br/pdf/pcp/v18n3/02.pdf]

BILBAO, G. Os anjos de Zabine: um ensaio psicoterapêutico. Campinas: Ed. Alínea, 2007.

CANCELLO, L. O fio das palavras: um estudo de psicoterapia existencial. São Paulo: Summus, 1991

SAPIENZA, B. T. Do Desabrido à Confiança: Daseinsanalyse e terapia. São Paulo: Escuta, 2007.
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